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Procuram por cosméticos que, além de não testados em animais, só têm ingredientes do bem e são artesanais? Então fiquem por aqui, que este post é para vós. Quem me segue há algum tempo sabe que sou fã da Miristica, um dos nossos tesouros de cosmética nacional e feita à mão. Descobri a marca no ano em que a Inês a lançou, já lá vão quase 10 anos. Das suas alquimias bonitas que já usei, o desodorizante ainda não tinha sido uma delas – e continuo sem acreditar que só decidi experimentá-lo agora.
Andava desesperadamente à procura de um desodorizante que me ajudasse a amenizar o odor axilar: o corpo tem as suas maneiras peculiares de se transformar depois de ser casinha de outro ser vivo e, pelos vistos, achou interessante apresentar-me a belíssima da bromidrose 🌚 Perdi a conta de quantos desodorizantes experimentei, tanto artesanais como convencionais, sendo que nenhum estava a conseguir ser eficaz. Até o formato spray, que tinha abandonado há anos por razões ecológicas, tornei a usar tal foi a aflição. Tudo em vão. As bactérias das minhas axilas só se riam das minhas tentativas frustradas de as neutralizar.
Foi por (um feliz) acaso que efectuei uma encomenda com a Inês e aproveitei para conversar com ela sobre esta situação. Passados uns dias recebi um desodorizante dela juntamente com a minha compra ♡ Este é com aroma a eucalipto, obtido exclusivamente a partir de óleo essencial, e a base é de óleo de coco, cera de soja (não OGM) e manteiga de karité prensada a frio. Os restantes componentes são o bicarbonato de sódio, argila branca, amido de milho e óleo essencial de tea tree, que é naturalmente um antibacteriano. É isento de água, o que o torna altamente concentrado, pelo que uma pequena dose basta.
Coloquei uma camada fina enquanto fazia figas com todas as forças. A textura é granulosa por conta do bicarbonato de sódio mas não arranha a pele e o desodorizante espalha-se bem. Não mancha a roupa e, como fica sequinho assim que é colocado, não forma aquela espécie de película super desagradável que parece baba de camelo raivoso. Logo por aí gostei dele e desejei muito que resultasse comigo.
Nas primeiras aplicações não conseguiu fazer efeito, devido à pele ter sido constantemente impregnada por antitranspirantes: assim como fiz com os desodorizantes anteriores continuei a insistir, na esperança de que funcionasse.
E assim o foi. Ao fim de sete dias, mais coisa menos coisa, o cheiro passou a ser zero. Os dias passaram para semanas e cá estamos nós implacáveis. Agora as minhas axilas são um pequeno eucaliptal graças à Inês. Ah, mulher, que sejas eternamente abençoada ♡
E assim o foi. Ao fim de sete dias, mais coisa menos coisa, o cheiro passou a ser zero. Os dias passaram para semanas e cá estamos nós implacáveis. Agora as minhas axilas são um pequeno eucaliptal graças à Inês. Ah, mulher, que sejas eternamente abençoada ♡
Os desodorizantes da Miristica são sustentáveis desde o conteúdo à embalagem, sendo armazenados em frascos de vidro. Há em dois tamanhos e, além de eucalipto, há de alfazema ou neutro (sem aroma).
Preço: 6€ (40ml) e 14€ (14ml)
MIRISTICA
100% vegano ♡ 0% de crueldade ♡ Ecológico
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Se tivesse de escolher uma palavra para definir a Saponina seria cuidado: desde os ingredientes à estética minimalista e delicada, é impossível não reparar na dedicação que a Liliana tem, com gosto genuíno, no seu trabalho. Recordo-me quando conheci a Saponina há uns bons anos: na altura, a Liliana ainda só fazia velas perfumadas, saquinhos terapêuticos (com arroz e lavanda que, quando aquecidos ou arrefecidos, ajudam nas dores de cabeça, menstruais, etc.) e pouco mais. De longe fui acompanhando o crescimento do seu catálogo que, agora, conta com uma quantidade generosa de cosméticos, incluindo uma linha para bebés – que descobri, precisamente, por andar à procura de produtos para a minha bebé que fossem mais ecológicos. E que descoberta feliz esta ♡
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Já vos falei que cosmética natural é amor, não já? Por mais que eu queira experimentar marcas convencionais e facilmente encontradas em supermercados, até mesmo para partilhar convosco uma opinião sobre, a minha pele costuma ser intolerante a novidades e acabo por preferir não arriscar. Também é o motivo principal para não trocar alguns produtos que fazem parte da minha rotina diária – e o creme facial da Miristica é um deles.
Foi precisamente esse factor que me fez apaixonar por este hidratante: admito que, nas primeiras vezes, usei-o com algum medo porque a minha pele rabuja com quase tudo e mais alguma coisa. Foi um suspiro imenso de alívio quando tal não sucedeu, pelo que continua a ser a minha opção após quase dois anos. É para pele normal ou oleosa, sendo a minha mista e sensível e comigo tem sido excelente.
Além da tendência para as borbulhas também tenho a pele desidratada (não é o mesmo que pele seca, atenção) e este creme consegue tratar de ambos os problemas: logo na primeira aplicação senti a pele mais suavizada nas zonas em que costuma estar desidratada. Após várias utilizações, passei a ter raramente borbulhas e a tez ficou muito mais equilibrada. Nem sinto mais que a minha pele é mista, de tão uniforme que está. Posso afirmar, sem receio de hiperbolizar, que este é o melhor hidratante que alguma vez experimentei (e acreditem, já experimentei uma quantidade suficiente para encher uma loja 😆).
E, como se toda essa alquimia bonita não bastasse, ainda tem um cheiro maravilhoso: não sei bem explicar mas faz-me pensar num prado orvalhado com um enorme limoeiro. É muito leve e fresco, algo que aprecio por não ser fã de aromas fortes. Espalha-se muito bem na pele (não é como alguns cremes em que temos de ficar meia hora a massagear o rosto até tudo ficar bem absorvido) e deixa-a bonita e matizada em três tempos. Eis alguns dos ingredientes-chave que o tornam mágico:
Água floral de alfazema, que refresca e acalma a pele;
Óleo de coco, com propriedades altamente hidratantes;
Óleo de grainha de uva, que também hidrata a pele além de a proteger de radicais livres;
Óleo essencial de ylang-ylang, com acção seborreguladora;
Óleo essencial de tea tree, purificante e tonificante.
O creme facial Miristica vem num frasco de vidro opaco e custa entre 14 a 21 euros.
MIRISTICA
100% vegana, 0% de crueldade ♡
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A Coty é uma multinacional com mais de 70 marcas de cosméticos, que vão desde perfumes a produtos para o cabelo. Por comercializar na China, esta empresa (assim como as suas marcas) não é cruelty-free, visto os testes em animais serem requeridos por lei nesse país.
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Quantos produtos não possuem colagénio na composição e que prometem fortalecer o cabelo, deixar as unhas mais bonitas ou melhorar o aspecto da pele? Desde comprimidos à tradicional gelatina, passando por champôs e cremes, o colagénio é obtido industrialmente a partir dos ossos e da cartilagem dos bovinos.
Muitas bloggers e influenciadoras indicam o colagénio como um ingrediente essencial, mas será ele verdadeiramente vital para conseguirmos uns cabelos, unhas e pele bonitos ou não passará de um esquema patriarcal, aliado à indústria da beleza, para pressionar as mulheres a gastar dinheiro em cosméticos que prometem o inalcançável que lhes é imposto?
“Dizer que é necessário ingerir colagénio para ter colagénio no corpo é tão absurdo quanto dizer que precisamos de ingerir fígado para termos fígado, ou cérebro para termos cérebro.”
— Dr. Eric Slywitch, médico especializado em nutrologia
O colagénio é a proteína estrutural principal que proporciona sustentação às células, mantendo-as unidas em diversos tipos de órgãos e tecidos como pele, ossos, cartilagens, ligamentos, tendões e artérias. O colagénio é composto por aminoácidos — glicina, prolina e lisina — e por mais dois aminoácidos derivados da prolina e da lisina através de processos enzimáticos e que são dependentes da vitamina C – a hidroxiprolina e a hidroxilisina. O nosso organismo é capaz de sintetizar o colagénio a partir desses aminoácidos presentes nos alimentos, pelo que a chave para uma pele, cabelo, ossos e unhas saudáveis é uma alimentação equilibrada que inclua vitamina C e esses aminoácidos – e isso é possível com alimentos vegetais. Eis alguns que devem ser tomados em conta:
É importante frisar que o consumo de colagénio já pré-formado (ou seja, aquele que é tomado em pó, cápsulas, etc.) é ineficiente, visto que este é hidrolisado nos aminoácidos para ser ressintetizado pelo organismo.
“O colagénio dá elasticidade à pele e a sua produção pelo corpo reduz com os anos. Mas passar cremes não aumenta o colagénio da pele. A proteína é grande demais para entrar na célula e fica espalhada do lado de fora. Se ingerido, o colagénio é desmontado pela digestão e não chega à pele. Ingerir colagénio só deixará a pessoa com rugas e mais pobre.”
— Alicia Kowaltowski, professora de Bioquímica do Instituto de Química da USP
— Natália Pasternak, presidente do Instituto Questão de Ciência
“(...) O colagénio ingerido por meio das carnes não se transforma em colagénio no nosso corpo. Para produzir colagénio, o nosso organismo precisa de quebrar a proteína ingerida e, utilizando os seus aminoácidos, montar o próprio colagénio, que será inserido em regiões específicas do corpo (...). A gelatina, além de ser um composto derivado de animais (...) não é uma fonte rica em proteínas e colagénio, como muitos acreditam. (...)Quando se trata de metabolismo, há uma regra que diz que é melhor remover a agressão e optimizar a protecção. E, sobre esse tema, há dois aspectos importantes a serem considerados:
• Quanto mais antioxidantes a dieta contém, menos colagénio é destruído. O reino vegetal contém 64 vezes mais antioxidantes do que o animal, então adoptar uma alimentação vegetariana baseada em produtos naturais e integrais traz vantagens para a estrutura da pele.
• Níveis elevados de cortisol (uma das hormonas produzidas em situação de stress) causam destruição de colagénio. Assim, menos stress significa maior preservação.”
— Dr. Eric Slywitch in Virei Vegetariano, e Agora?
O colagénio é só mais uma das milhares substâncias de origem animal que utilizamos habitualmente sem pensarmos um pouco sobre a sua origem. Assim como os restantes subprodutos ligados à pecuária, é conseguido a partir da exploração exaustiva dos animais, que não são poupados por uma indústria que não olha a meios para lucrar maximamente com eles.
Uma alternativa para quem gosta de gelatina é o ágar-ágar, extraído das algas marinhas e dez vezes mais consistente, o que o torna mais rentável.
É possível sermos saudáveis por dentro e por fora sem usarmos quaisquer produtos e subprodutos de origem animal: prefiram alternativas vegetais mais naturais e rejeitem a crueldade.
Imagem: Pinterest
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A Aromatica é uma marca coreana de cosméticos para os cuidados da pele, muito apreciada por priorizar ingredientes orgânicos e naturais. Com a nova legislação da Coreia do Sul, que restringe o uso de animais em testes desde 2018, muitas marcas desse país têm sido adicionadas em listas cruelty-free, incluindo esta. Mas será a Aromatica realmente cruelty-free? Ao longo do artigo perceberão porque não devem confiar em todas as informações que encontram, tanto de listas, como das próprias marcas e das certificações e selos concedidos por organizações ditas cruelty-free/veganas.
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É no atelier mais perfumado da Lousã que os cosméticos da Miristica são criados com muito amor. Das marcas portuguesas artesanais que já experimentei, esta é uma das que mais gosto: tanto pelo cuidado que a Inês tem na preparação dos produtos, como pelas suas matérias-primas serem de pequenos produtores e do comércio local, como por ser totalmente vegana.
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O batom é um item indispensável para quem adora maquilhagem: do discreto nude ao clássico vermelho, há milhares de tons para satisfazer todos os gostos. Sólido, líquido, mate ou metálico, é um dos produtos de beleza mais utilizados.
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Digam adeus aos vernizes testados em animais com estas 42 marcas cruelty-free 💜 Fiz uma lista de vernizes há uns tempos, mas como algumas marcas já não existem ou já não se encontram disponíveis em Portugal achei melhor actualizar. A maioria é obtida exclusivamente online, mas algumas são facilmente encontradas em lojas físicas e têm preços bastante simpáticos.
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Trocar os produtos convencionais pelos naturais é um caminho sem volta: o que vem do coração das plantas acaba irremediavelmente por nos conquistar, até porque a pele acaba por nos agradecer. E sendo a pele um órgão, este pormenor de escolher entre algo natural e algo mais químico é, de facto, relevante.
Quem tem pele mista sabe como é um desafio encontrar produtos apropriados, já que exige cuidados que tanto tratem das zonas mais oleosas (geralmente a testa, nariz e queixo) como das normais e/ou secas.
Eu já tinha utilizado o Namasté mas a fórmula foi alterada, bem como a embalagem: agora, vem num frasquinho de vidro opaco com um doseador, o que acaba por ser mais prático e higiénico do que retirar o creme directamente do boião.
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A comunidade cruelty-free foi surpreendida com o recente alerta da Suzana Rose, autora do Cruelty-Free Kitty, que apanhou a Wet N Wild a vender os seus produtos na China. A marca foi vista na Watsons, a maior loja de saúde e beleza desse país.
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Pelo meio do consumo desenfreado acabamos por não dar atenção às marcas que compramos, sendo que muitas delas continuam a testar em animais e não se esforçam para mudar essa situação. Além da crueldade inerente desses testes, os produtos convencionais são compostos por ingredientes completamente dispensáveis. Felizmente, o consumo (mais) consciente está a florir e a ser cada vez mais praticado, tanto pela importância de preferir produtos cruelty-free como também ecológicos e mais naturais.
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Desde que passei a utilizar cosméticos mais naturais que não quero outra coisa. A saúde e aspecto da minha pele e cabelo melhoraram consideravelmente, pelo que adoro usar produtos desse género. Geralmente fico-me pelas marcas que me conquistaram, mas uma vez por outra arrisco e experimento outras. Foi o caso da Urtekram, que sempre vi à venda em lojas de produtos biológicos mas que nunca tinha comprado, pelo que levei um condicionador e um bálsamo para casa.
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Quem não gosta de cosméticos caseiros, uma vez por outra? Encontrei esta receita de uma máscara (aqui) e não pude deixar de partilhar. Todos os seus componentes têm propriedades altamente hidratantes, sendo apreciados e aconselhados por quem tem cabelo seco, cacheado e crespo.
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Recentemente, circulou nas redes sociais de que a China tinha acabado com os testes em animais em produtos cosméticos importados. A notícia foi largamente festejada e compulsivamente partilhada por várias organizações e bloggers cruelty-free, visto a mesma ter sido interpretada como o fim de todos os testes em animais no país em questão.
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E aqui estamos nós novamente com mais uma listinha de marcas que pensamos ser cruelty-free mas que, na verdade, não são. Muitas marcas dizem-se cruelty-free e até utilizam indevidamente o símbolo do coelhinho, quando na realidade estão envolvidas em testes cruéis e desnecessários (seja directa ou indirectamente).
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Sonia Sae é uma activista pelos animais que ficou conhecida depois de ter lançado um vídeo explicativo sobre a realidade da indústria do mel. O seu canal de Youtube é focado em vários temas sobre o veganismo, incluindo beleza cruelty-free. Adepta de produtos acessíveis e mais sustentáveis, publicou um vídeo com uma receita caseira de eyeliner/máscara que funciona muito bem e que só tem dois ingredientes: carvão vegetal activado (que pode ser substituído por sombra de olhos negra) e óleo de rícino. O óleo de rícino é fantástico a dobrar: além de ser natural e barato, tem propriedades fortalecedoras.
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Esta notícia chega atrasada, mas mais vale tarde do que nunca: finalmente, as bases da LUSH estão à venda em Portugal! A fazer furor nas lojas do Reino Unido desde Junho deste ano, os itens de maquilhagem para o rosto já podem ser adquiridos por cá. A gama Slap Sticks Solid Foundation é composta por 40 tons e consiste em bases sólidas feitas com óleos suavizantes. A cobertura é edificável e proporciona uma finalização refrescante.
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Com o aumento da sensibilização contra os testes em animais, cada vez é mais comum encontrarmos o famoso logótipo do coelhinho nos rótulos das embalagens. No entanto, será que podemos verdadeiramente confiar nesse e noutros símbolos similares? Ao longo deste artigo irei explicar a resposta com todos os detalhes necessários para a esclarecer, bem como sanar outras dúvidas igualmente recorrentes dentro do universo cruelty-free.
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