1. Quais os requisitos para uma marca ser cruelty-free?
Estes são os critérios, geralmente aplicados, para avaliar uma marca como cruelty-free:
🐇 Ingredientes: Não são testados em animais pela empresa ou por terceiros.
🐇 Produto final: Não é testado em animais pela empresa ou por terceiros.
🐇 Fornecedores: Não testam ingredientes, matérias-primas nem produtos finalizados em animais.
🐇Terceirização: Nenhuma empresa, laboratório ou qualquer outra entidade testa ingredientes, matérias-primas e produtos finalizados em animais em nome da empresa detentora da marca.
🐇 Empresa-mãe: Está totalmente desligada de testes em animais, em qualquer circunstância.
3. Cruelty-free aplica-se apenas a cosméticos e maquilhagem?
Não. Aplica-se, praticamente, em todos os produtos não-alimentares, como itens de higiene, de limpeza doméstica, velas, entre outros.
🐇 Ingredientes: Não são testados em animais pela empresa ou por terceiros.
🐇 Produto final: Não é testado em animais pela empresa ou por terceiros.
🐇 Fornecedores: Não testam ingredientes, matérias-primas nem produtos finalizados em animais.
🐇Terceirização: Nenhuma empresa, laboratório ou qualquer outra entidade testa ingredientes, matérias-primas e produtos finalizados em animais em nome da empresa detentora da marca.
🐇 Empresa-mãe: Está totalmente desligada de testes em animais, em qualquer circunstância.
🐇 Requerido por lei: A empresa não comercializa as suas marcas em locais em que os testes em animais são exigidos.
2. Cruelty-free é o mesmo que vegano?
Não. Um produto vegano, além de ser cruelty-free (ou seja, cumpre todos os pontos supracitados), também não tem quaisquer ingredientes de origem animal e não pertence a uma marca/empresa que patrocina formas de exploração animal, como touradas. Actualmente é comumente definido como, simplesmente, um produto isento de ingredientes de origem animal, mas o veganismo vai muito mais além disso.
3. Cruelty-free aplica-se apenas a cosméticos e maquilhagem?
Não. Aplica-se, praticamente, em todos os produtos não-alimentares, como itens de higiene, de limpeza doméstica, velas, entre outros.
4. Algumas pessoas indicam certas marcas como cruelty-free, enquanto outras referem que não o são.
O conceito cruelty-free tornou-se mais um juízo de valor do que numa definição sólida e fixa, daí essa discrepância. Enquanto algumas pessoas consideram cruelty-free certos produtos e/ou marcas que pertencem a empresas que testam em animais – argumentando que o importante é a marca em si não testar, mesmo que a respectiva empresa teste –, outras rejeitam essa premissa. Pessoas com uma abordagem abolicionista preocupam-se em conscientizar para a importância de excluir, na medida do possível, tudo o que envolva a exploração animal. Assim, marcas que pertencem a empresas que testam em animais, mesmo que tenham certificação cruelty-free, são descartadas por quem sustenta essa visão mais crítica.
5. Mas não basta que uma marca não seja testada em animais para ser cruelty-free, mesmo que a sua empresa teste?
Ao comprarmos uma marca que pertence a uma empresa que testa em animais, estamos a dar dinheiro para essa empresa. Em suma, estamos a beneficiar uma empresa que perpetua a crueldade com animais.
6. É verdade que a China já não exige mais testes em animais?
A China, apesar de ter retirado a obrigação de tais testes em certas circunstâncias, não os proibiu, sendo que, em alguns aspectos, permanecem mandatórios mesmo assim:
• Produtos gerais, como champôs, maquilhagem e cremes hidratantes, podem escapar aos testes em animais se não forem revendidos em lojas físicas na China Continental, como farmácias e supermercados; fora isso, a possibilidade de serem testados em animais permanece;
• Produtos “especiais”, como tintas capilares e protectores solares, continuam sujeitos a testes em animais obrigatórios;
• Testes pós-comercialização também podem ocorrer se houver suspeita de contaminação, reacções adversas e também reclamação por parte dos consumidores. O item é retirado das prateleiras e submetido a testes, incluindo com animais.
Tudo isto faz com que qualquer empresa e marca que decida comercializar na China aceite automaticamente correr o risco de ter os seus produtos testados em animais. Deste modo, empresas com marcas à venda na China não são cruelty-free.
7. Marcas artesanais ou independentes são sempre cruelty-free?
Infelizmente, não. Algumas utilizam substâncias derivadas de animais ou ingredientes testados em animais: ser uma marca pequena não é sinónimo de estar isenta de práticas pouco éticas e problemáticas.
6. É verdade que a China já não exige mais testes em animais?
A China, apesar de ter retirado a obrigação de tais testes em certas circunstâncias, não os proibiu, sendo que, em alguns aspectos, permanecem mandatórios mesmo assim:
• Produtos gerais, como champôs, maquilhagem e cremes hidratantes, podem escapar aos testes em animais se não forem revendidos em lojas físicas na China Continental, como farmácias e supermercados; fora isso, a possibilidade de serem testados em animais permanece;
• Produtos “especiais”, como tintas capilares e protectores solares, continuam sujeitos a testes em animais obrigatórios;
• Testes pós-comercialização também podem ocorrer se houver suspeita de contaminação, reacções adversas e também reclamação por parte dos consumidores. O item é retirado das prateleiras e submetido a testes, incluindo com animais.
Tudo isto faz com que qualquer empresa e marca que decida comercializar na China aceite automaticamente correr o risco de ter os seus produtos testados em animais. Deste modo, empresas com marcas à venda na China não são cruelty-free.
7. Marcas artesanais ou independentes são sempre cruelty-free?
Infelizmente, não. Algumas utilizam substâncias derivadas de animais ou ingredientes testados em animais: ser uma marca pequena não é sinónimo de estar isenta de práticas pouco éticas e problemáticas.
8. Cruelty-free significa que um produto é seguro para humanos?
Não. Assim como qualquer produto testados em animais, um produto cruelty-free também poderá causar reacções alérgicas, adversas ou até mesmo ser tóxico caso não for bem formulado.
9. Quais são as certificações cruelty-free oficiais?
Antes de as referir, necessito de alertar que as organizações detentoras das únicas certificações verdadeiras também incluem marcas de empresas que testam em animais. Isso deve-se pelas mesmas terem deixado de considerar as empresas-mães como categoria fundamental nos critérios que definem uma marca como cruelty-free, o que contribui para um consumo mais pragmático mas também menos ético e mais problemático. Explico detalhadamente sobre esse dilema no artigo “Podemos confiar nos símbolos cruelty-free?”.
Posto isto, os logótipos e certificações oficiais pertencem à Leaping Bunny e PETA. Outros símbolos e certificações são falsos, além de algumas marcas também utilizarem os símbolos das duas organizações supracitadas sem terem sido por elas certificadas.
10. O termo cruelty-free é legalmente definido ou regulamentado?
Não existe uma definição legal e universal, o que torna o conceito altamente vulnerável e manipulável, sendo usado de forma vaga e até mesmo enganosa por muitas empresas. Tal reforça a importância de contactar directamente as empresas com questões específicas.
Are you owned by a parent company that tests on animals?
Pertencem a uma empresa-mãe que testa em animais?
Não. Assim como qualquer produto testados em animais, um produto cruelty-free também poderá causar reacções alérgicas, adversas ou até mesmo ser tóxico caso não for bem formulado.
9. Quais são as certificações cruelty-free oficiais?
Antes de as referir, necessito de alertar que as organizações detentoras das únicas certificações verdadeiras também incluem marcas de empresas que testam em animais. Isso deve-se pelas mesmas terem deixado de considerar as empresas-mães como categoria fundamental nos critérios que definem uma marca como cruelty-free, o que contribui para um consumo mais pragmático mas também menos ético e mais problemático. Explico detalhadamente sobre esse dilema no artigo “Podemos confiar nos símbolos cruelty-free?”.
Posto isto, os logótipos e certificações oficiais pertencem à Leaping Bunny e PETA. Outros símbolos e certificações são falsos, além de algumas marcas também utilizarem os símbolos das duas organizações supracitadas sem terem sido por elas certificadas.
10. O termo cruelty-free é legalmente definido ou regulamentado?
Não existe uma definição legal e universal, o que torna o conceito altamente vulnerável e manipulável, sendo usado de forma vaga e até mesmo enganosa por muitas empresas. Tal reforça a importância de contactar directamente as empresas com questões específicas.
11. Que perguntas devo colocar a uma empresa/marca?
Does your company test on animals, either for finished products or ingredients?
A vossa empresa testa em animais, quer para produtos acabados ou ingredientes?
Do your suppliers test on animals?
Os vossos fornecedores testam em animais?
Does your company hire or allow third parties to test on animals on your behalf?
A vossa empresa contrata ou permite que terceiros testem em animais?
Are you owned by a parent company that tests on animals?
Pertencem a uma empresa-mãe que testa em animais?
Do you test on animals when required by law?
Testam em animais quando requerido por lei?
Are your products sold in mainland China?
Os vossos produtos são vendidos na China?
Caso a empresa não responder, ou responder de forma incompleta, é preferível evitar as suas marcas e priorizar outras comprovadamente cruelty-free.
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