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Apesar de estar associada aos produtos de origem animal, a lisina também está presente nas plantas.
Enquanto na maioria das hortaliças encontra-se em pequenas quantidades, outros alimentos são uma fonte mais rica e, por isso, devem ser acrescentados na alimentação. Os adolescentes e adultos devem ingerir 40 mg de lisina por quilo de peso corporal: por exemplo, como peso 50 quilos preciso de 2000 mg diários de lisina.
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Vou começar este texto contando o que sucedeu quando resolvi parar de comer animais. Tomei a decisão aos dezoito anos quando encontrei, por acaso, imagens e vídeos da realidade que os matadouros e as pecuárias procuram ocultar: a gritaria misturada com a quantidade absurda de sangue espalhada por todo o lado foi como um clique na parte do meu cérebro que esteve adormecida durante todo aquele tempo perante o óbvio. Só consegui pensar como é incrível o que os costumes familiares, as raízes tradicionais e a manipulação dos anúncios alimentícios conseguiam fazer num indivíduo: uma lavagem cerebral, de tal modo abrupta, que nem paramos para questionar sobre quem estamos a comer. Fiquei horrorizada com a cumplicidade que estava a ter para com este sector — porque quem compra para consumir está a pagar para matar — e deliberei a interrupção imediata do consumo de carne.
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Apesar dos estudos médico-científicos corroborarem que uma alimentação vegetal é perfeitamente exequível para bebés e crianças, a maioria dos pediatras continua a rejeitar tais evidências: enquanto alguns não sabem como orientar as famílias para este tipo de alimentação, outros praticam terrorismo sem qualquer fundamento (e que deve ser denunciado, já agora). Por isso é que aplaudo sempre que alguém publica informação sobre este assunto, por ser mais uma ponte para ajudar mães, pais e cuidadores que sejam vegetarianos e/ou queiram oferecer uma alimentação sem substâncias de origem animal aos mais pequenos.
A Sandra Gomes Silva, nutricionista e autora do livro O Vegetariano — leitura igualmente imprescindível — lançou este ebook totalmente dedicado a uma das fases de desenvolvimento mais importantes dos bebés: a introdução alimentar. São 63 páginas nas quais ela explica o que é a diversificação alimentar, quando começar, o que oferecer e não oferecer ao bebé, como oferecer de forma segura, os vários tipos de introdução alimentar, nutrientes-chave e muito mais. Além disso, inclui uma sugestão de ementa semanal e uma lista de compras.
O ebook está à venda aqui e encontra-se com 10% de desconto até ao final deste mês. Aproveitem ♥
Também encontram mais conteúdo sobre alimentação vegetal infantil, totalmente gratuito, na biblioteca do blogue. Notem que estes materiais são somente um guia geral e não substituem acompanhamento médico particular.
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Muitas pessoas acusam a alimentação vegetal de ser bastante dispendiosa, o que não a torna acessível para todos e, consequentemente, elitista. Esse pensamento formou o estereótipo do veganismo ser coisa de brancos ricos e que só é praticável para a camada social privilegiada, deixando as mais humildes de fora. Cada vez mais se fala disso como um facto indestrutível, mas será mesmo verdade?
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Desconstruir pré-conceitos sobre a alimentação vegetariana, principalmente quando nos referimos a grupos específicos, nunca é demais: mesmo com o aumento dos estudos médico-científicos e da informação relativamente a este tipo de dieta ser segura para toda a gente, o paradigma social insiste em apontar para o sentido contrário.
Por isso, quanto mais fontes seguras e sólidas forem criadas melhor, pelo que não podia deixar de mostrar este maravilhoso trabalho da Márcia Gonçalves: nutricionista, juntou-se à Associação Vegetariana Portuguesa e criou um guia sobre alimentação totalmente vegetal para grávidas, bebés e crianças. São 61 páginas com informações, esclarecimentos e sugestões para o período gestacional, lactação e infância até ao primeiro ano, assim como tabelas nutricionais, receitas, planos para a diversificação alimentar, uma lista de profissionais especializados e muito mais. Um ebook essencial para todas as famílias, especialmente para as que pretendem mudar para uma alimentação mais compassiva ♡
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Quantos produtos não possuem colagénio na composição e que prometem fortalecer o cabelo, deixar as unhas mais bonitas ou melhorar o aspecto da pele? Desde comprimidos à tradicional gelatina, passando por champôs e cremes, o colagénio é obtido industrialmente a partir dos ossos e da cartilagem dos bovinos.
Muitas bloggers e influenciadoras indicam o colagénio como um ingrediente essencial, mas será ele verdadeiramente vital para conseguirmos uns cabelos, unhas e pele bonitos ou não passará de um esquema patriarcal, aliado à indústria da beleza, para pressionar as mulheres a gastar dinheiro em cosméticos que prometem o inalcançável que lhes é imposto?
“Dizer que é necessário ingerir colagénio para ter colagénio no corpo é tão absurdo quanto dizer que precisamos de ingerir fígado para termos fígado, ou cérebro para termos cérebro.”
— Dr. Eric Slywitch, médico especializado em nutrologia
O colagénio é a proteína estrutural principal que proporciona sustentação às células, mantendo-as unidas em diversos tipos de órgãos e tecidos como pele, ossos, cartilagens, ligamentos, tendões e artérias. O colagénio é composto por aminoácidos — glicina, prolina e lisina — e por mais dois aminoácidos derivados da prolina e da lisina através de processos enzimáticos e que são dependentes da vitamina C – a hidroxiprolina e a hidroxilisina. O nosso organismo é capaz de sintetizar o colagénio a partir desses aminoácidos presentes nos alimentos, pelo que a chave para uma pele, cabelo, ossos e unhas saudáveis é uma alimentação equilibrada que inclua vitamina C e esses aminoácidos – e isso é possível com alimentos vegetais. Eis alguns que devem ser tomados em conta:

É importante frisar que o consumo de colagénio já pré-formado (ou seja, aquele que é tomado em pó, cápsulas, etc.) é ineficiente, visto que este é hidrolisado nos aminoácidos para ser ressintetizado pelo organismo.
“O colagénio dá elasticidade à pele e a sua produção pelo corpo reduz com os anos. Mas passar cremes não aumenta o colagénio da pele. A proteína é grande demais para entrar na célula e fica espalhada do lado de fora. Se ingerido, o colagénio é desmontado pela digestão e não chega à pele. Ingerir colagénio só deixará a pessoa com rugas e mais pobre.”
— Alicia Kowaltowski, professora de Bioquímica do Instituto de Química da USP
— Natália Pasternak, presidente do Instituto Questão de Ciência
“(...) O colagénio ingerido por meio das carnes não se transforma em colagénio no nosso corpo. Para produzir colagénio, o nosso organismo precisa de quebrar a proteína ingerida e, utilizando os seus aminoácidos, montar o próprio colagénio, que será inserido em regiões específicas do corpo (...). A gelatina, além de ser um composto derivado de animais (...) não é uma fonte rica em proteínas e colagénio, como muitos acreditam. (...)Quando se trata de metabolismo, há uma regra que diz que é melhor remover a agressão e optimizar a protecção. E, sobre esse tema, há dois aspectos importantes a serem considerados:
• Quanto mais antioxidantes a dieta contém, menos colagénio é destruído. O reino vegetal contém 64 vezes mais antioxidantes do que o animal, então adoptar uma alimentação vegetariana baseada em produtos naturais e integrais traz vantagens para a estrutura da pele.
• Níveis elevados de cortisol (uma das hormonas produzidas em situação de stress) causam destruição de colagénio. Assim, menos stress significa maior preservação.”
— Dr. Eric Slywitch in Virei Vegetariano, e Agora?
O colagénio é só mais uma das milhares substâncias de origem animal que utilizamos habitualmente sem pensarmos um pouco sobre a sua origem. Assim como os restantes subprodutos ligados à pecuária, é conseguido a partir da exploração exaustiva dos animais, que não são poupados por uma indústria que não olha a meios para lucrar maximamente com eles.
Uma alternativa para quem gosta de gelatina é o ágar-ágar, extraído das algas marinhas e dez vezes mais consistente, o que o torna mais rentável.
É possível sermos saudáveis por dentro e por fora sem usarmos quaisquer produtos e subprodutos de origem animal: prefiram alternativas vegetais mais naturais e rejeitem a crueldade.
Imagem: Pinterest
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Nota importante: A endometriose continua a ser uma doença pouco discutida a nível médico e também nutricional, pelo que encontrei várias disparidades entre alimentos e suplementos recomendados e não recomendados. Para não me arriscar a transmitir dados errados, publiquei somente os que reuniram mais consenso. Vale também referir que este artigo é meramente informativo, não substituindo uma orientação médica especializada.
Apesar de ser cada vez mais falada, a endometriose continua a ser uma doença silenciosa e silenciada. Para além de não se saber ainda as suas causas, também não há cura. Afecta 10% das mulheres em idade fértil e é constantemente confundida com dismenorreia, já que o seu principal sintoma é a dor. Também há casos em que as mulheres são assintomáticas e não fazem ideia de que sofrem de endometriose, apesar de ser menos comum.
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Nas últimas décadas, o número de estudos que liga a alimentação vegetariana à melhoria da saúde em geral aumentou. Desde o risco reduzido de obesidade, diabetes tipo 2 e síndrome metabólica, uma dieta à base de plantas pode até mesmo proteger-nos de vários tipos de cancro. O coração também não é deixado de fora, como apontam vários relatórios.
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Dietas de base vegetal saudáveis são as mais eficazes a diminuir o risco de diabetes tipo 2. Carne vermelha e de aves são os alimentos que mais aumentam o risco da doença.
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Têm dúvidas sobre alimentação vegetariana infantil? Então, espreitem (e partilhem!) este guia.
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17/01/2019
Dieta vegetariana eliminaria mais de 8,000 casos de cancro por ano no Reino Unido, diz estudo

Um estudo revelou que uma alimentação vegetariana poderia reduzir, drasticamente, o número de casos anuais de cancro no Reino Unido. Só o corte do consumo de carne vermelha e processada levaria a menos 8,800 casos de cancro.
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É a pergunta que não se quer calar: afinal, o que comem os vegetarianos? Como conseguem eles suprir todas as necessidades nutricionais sem sacrificar o sabor? Não será uma alimentação totalmente vegetal demasiado restrita e limitada?
Numa sociedade que centra a sua alimentação nos produtos de origem animal, é normal a dúvida imperar: afinal, estamos a falar de uma mudança considerável dos nossos hábitos. Para além disso, estamos tão acostumados a olhar para os produtos de origem animal como parte essencial da nossa alimentação que acabamos por esquecer a riqueza do universo vegetal, tanto a nível nutricional como de qualidade e de quantidade.
Quando não quis mais comer animais também fui assaltada por essa incerteza: o que vou passar a comer? Não estava de todo informada, o que pressionou-me a continuar a consumir algum peixe, queijo e ovos. Se, nessa altura, soubesse daquilo que sei hoje, tinha deixado de comer qualquer produto de origem animal sem pensar duas vezes. Isso mostrou-me como nos informarmos devidamente é muito importante.
Não posso falar por todos os vegetarianos que existem no mundo, já que a alimentação de cada um é diferente, mas posso falar por mim e mostrar aquilo que como. Por isso, deixo a lista de alimentos e de produtos básicos que costumo ter na minha despensa (e no frigorífico).
A título de curiosidade, existem cerca de 200 mil espécies de plantas comestíveis e das quais só 0,06% são usadas por nós. A Natureza é-nos generosa e, mesmo assim, preferimos continuar com um sistema cruel e insustentável que mata biliões de animais todos os anos.
Numa sociedade que centra a sua alimentação nos produtos de origem animal, é normal a dúvida imperar: afinal, estamos a falar de uma mudança considerável dos nossos hábitos. Para além disso, estamos tão acostumados a olhar para os produtos de origem animal como parte essencial da nossa alimentação que acabamos por esquecer a riqueza do universo vegetal, tanto a nível nutricional como de qualidade e de quantidade.
Quando não quis mais comer animais também fui assaltada por essa incerteza: o que vou passar a comer? Não estava de todo informada, o que pressionou-me a continuar a consumir algum peixe, queijo e ovos. Se, nessa altura, soubesse daquilo que sei hoje, tinha deixado de comer qualquer produto de origem animal sem pensar duas vezes. Isso mostrou-me como nos informarmos devidamente é muito importante.
Não posso falar por todos os vegetarianos que existem no mundo, já que a alimentação de cada um é diferente, mas posso falar por mim e mostrar aquilo que como. Por isso, deixo a lista de alimentos e de produtos básicos que costumo ter na minha despensa (e no frigorífico).
A título de curiosidade, existem cerca de 200 mil espécies de plantas comestíveis e das quais só 0,06% são usadas por nós. A Natureza é-nos generosa e, mesmo assim, preferimos continuar com um sistema cruel e insustentável que mata biliões de animais todos os anos.
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Maria. Mulher, enfermeira e mãe. Substantivos que conseguem encontrar a serenidade necessária para tornar o caos em estrelas. A dor em amor, as pedras lançadas em castelos.
Para além de mulher, enfermeira e mãe, a Maria ainda tem um tempinho para divulgar uma visão mais compassiva do mundo através da alimentação. No seu blogue, De Verde Em Poupa, escreve sobre as maravilhas dos alimentos vegetais e como estes são a chave para uma vida mais feliz e saudável. Por tudo isso, não podia deixar de a convidar a partilhar as suas considerações sobre o vegetarianismo na gravidez e amamentação, desconstruindo certos mitos pelo meio. Quem melhor para o fazer do que alguém com experiência própria?
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Seguir uma alimentação sem quaisquer produtos de origem animal pode ajudar a reduzir o risco do cancro do cólon, de acordo com um estudo publicado no jornal JAMA Internal Medicine.
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Se são interessadas/os no ambiente, quase de certeza que já conhecem o Uniplanet. Este maravilhoso portal aborda os mais variados temas relacionados e interligados com os direitos da Natureza, desde ecologia, veganismo, desperdício zero, sustentabilidade, minimalismo e agricultura biológica. Para além disso, tem um grupo de leitura e vai criar uma horta biológica comunitária na zona de Coimbra. Como podem ver, é um projecto inspirador 💚
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Uma dieta vegetariana pode contribuir para a redução do risco do cancro da mama, de acordo com a nova pesquisa realizada pela Escola de Saúde Pública de Harvard (Harvard T.H. Chan School of Public Health).
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A Sandra Gomes Silva, autora deste indispensável guia, é nutricionista e co-autora de três manuais sobre alimentação vegetariana na infância e na idade escolar e que foram lançados pela Direcção-Geral da Saúde. Também é criadora do site O Vegetariano, o qual aconselho vivamente que visitem por ter imensas informações importantes e receitas saudáveis e que em nada sacrificam os sabores que mais gostamos.
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Penso que ter um cabelo forte, bonito e saudável é um desejo comum de todos nós. Afinal, o cabelo é a moldura do nosso rosto e um espelho da nossa saúde, que ainda tem de enfrentar factores como o stress, frio, calor, vento, poluição e má alimentação – e é precisamente nesta última condição que me vou focar.
Não foi Hipócrates que disse “Que o remédio seja o teu alimento e que o alimento seja o teu remédio”? Porque não incluir isso na saúde dos nossos cabelos, em vez de massacrarmos a nossa cabeça e o nosso dinheiro com um milhão de cosméticos e de suplementos? Obviamente que há casos que precisam de uma ajuda extra, mas é importante não nos descuramos na alimentação. Vejam esta lista com dez alimentos amigos do cabelo e incluam alguns nas vossas refeições.
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O tofu é um alimento obtido a partir da soja, com um processo semelhante ao queijo de origem animal: precisamente por isso é também designado por queijo de soja. De origem chinesa, começou a ser produzido há mais de 2000 anos. Actualmente, é consumido um pouco por todo o mundo e tornou-se num alimento básico da alimentação vegetariana, tanto pelas suas qualidades nutricionais como por ser bastante versátil. Tem um sabor muito suave e absorve facilmente qualquer tempero, o que faz dele um ingrediente ideal para inúmeras receitas. Também tem a vantagem de ser melhor digerido do que os grãos e o leite de soja.
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05/04/2018
Só nos EUA, substituir produtos de origem animal por dieta totalmente vegetal alimentaria mais 350 milhões de pessoas

São vários os estudos que revelam a contribuição de uma alimentação totalmente vegetal para uma distribuição mais justa dos alimentos, sendo o mais recente do Weizmann Institute of Science, de Israel. Este estudo aponta que, se substituíssemos todos os produtos de origem animal na nossa alimentação por produtos de origem vegetal com um valor nutricional semelhante, teríamos capacidade para alimentar centenas de milhões de pessoas.
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