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Finalmente: três quartos de século depois de ter anunciado, consegui iniciar esta rubrica! Já há algum tempo que pretendia partilhar por aqui textos mais teóricos relacionados com direitos dos animais, mas é conteúdo que exige duas coisas que, neste momento, não tenho: cabeça e tempo. Ainda assim, estava a custar-me imenso não avançar com ela, pelo que pensei em, pelo menos, traduzir algum estudo relacionado com a senciência dos animais – um tema que considero de suma importância divulgar e desenvolver para uma compreensão mais aprofundada sobre estes nossos irmãos tão maltratados por nós.
Então recordei-me de um artigo que li, há alguns anos, sobre as investigações de Jonathan Balcombe sobre os peixes, as quais ele reuniu num livro: encontrei a obra em inglês e já a adquiri para, futuramente, escrever aqui os meus pareceres sobre.
Já escrevi um artigo extenso sobre a senciência dos peixes, no qual juntei diversos estudos científicos: no entanto, por serem dos animais mais discriminados por nós nunca é demais sabermos mais sobre eles.
Sobre o autor: Jonathan Balcombe é um etólogo inglês. O seu trabalho está distribuído em mais de 60 artigos científicos e em seis livros, todos eles relacionados com a senciência e o comportamento animal. É editor associado da revista Animal Sentience, da Humane Society Institute for Science and Policy, e dá palestras sobre comportamento animal e a relação que temos com os mesmos.
Este texto é uma tradução de uma entrevista para a NPR.
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Os Peixes Também têm Sentimentos: A Vida Intíma dos Nossos Primos Subaquáticos
Jonathan Balcombe | NPR • Junho de 2016
Quando pensamos em peixe, provavelmente é na hora do jantar. Já Jonathan Balcombe, por outro lado, dedica-se a investigar sobre a vida emocional dos peixes. Balcombe, que actua como director da [revista] Animal Sentience da Humane Society Institute for Science and Policy, declarou a Terry Gross, da Fresh Air, que os humanos estão mais perto do que nunca de entender os peixes. “Graças aos avanços na etologia, sociobiologia, neurobiologia e ecologia, podemos agora compreender melhor como é o mundo para os peixes”, diz Balcombe.
No seu novo livro, What A Fish Knows: The Inner Lives Of Our Underwater Cousins, Balcombe apresenta evidências de que os peixes têm uma consciência — ou “senciência” — que lhes permite sentir dor, reconhecer humanos individuais e ter memória. Ele argumenta que os humanos deviam avaliar as implicações morais em relação a como capturamos e exploramos os peixes. “Nós matamos entre 150 milhões e mais de 2 biliões de peixes por ano – e a forma como morrem (na pesca comercial) é, de facto, bastante sombria”, alerta. “São inúmeras as mudanças que se fazem necessárias para se reflectir numa melhoria na nossa relação com os peixes”.
Sobre como podemos saber se os peixes estão a sentir dor
O estudo mais primoroso sobre a dor em peixes que já vi foi feito há alguns anos por uma bióloga chamada Lynne Sneddon, no Reino Unido. Ela recorreu a peixes-zebra, que são comumente usados em pesquisas. E o que eles [grupo de estudo] fizeram foi colocar um cardume de peixes-zebra — não me lembro de quantos, talvez uns trinta — num tanque complexo que tinha dois espaços. Um dos espaços estava ornamentado, com pedras e vegetação: já o outro era árido. Provavelmente já adivinhaste em qual espaço os peixes passaram todo o tempo – no ornamentado. Os peixes apreciam lugares para se esconder e também de um ambiente estimulador.
Depois, injectaram nos peixes uma de duas substâncias. Uma delas foi uma solução ácida, conhecida por ser cáustica e presumivelmente dolorosa para os peixes, caso eles sintam dor. A outra, administrada em metade dos peixes, que foram seleccionados aleatoriamente, era soro fisiológico. Os peixes foram observados, para ver como se comportavam, e todos continuaram a nadar na parte do tanque mais ornamentado. Então, foi dissolvida uma solução analgésica no espaço vazio – e eis que alguns peixes começaram a migrar e a nadar para ficar naquela área totalmente indesejável, tendo sido apenas aqueles que foram injectados com o ácido e não os que foram injectados com a solução salina. Penso que seja uma demonstração bastante convincente da dor nos peixes.
O que significa senciência animal
A senciência é como a gravidez: estás grávida ou não; és senciente ou não. E se um animal é senciente, o que é indicador de algum tipo de consciência, com particularidade na capacidade de sentir dor e, ainda diria, por extensão, de sentir prazer, então, para mim, isso figura que o animal tem tracção moral, ou deveria ter tracção moral – grosso modo, que o animal merece a consideração dos outros. Porque aquele animal pode ter um dia bom e um dia ruim e podem acontecer coisas boas ou ruins com ele. E isso, como eu disse, é a base da ética.
Sobre alguns peixes de recife que parecem reconhecer mergulhadores individuais
Houve um novo estudo que mostrou o reconhecimento individual de rostos humanos por peixes; sendo assim, é altamente provável que reconheçam mergulhadores individuais. Eles aparecem [para os mergulhadores] para serem acariciados; quase parecem cães. Não sei se eles rolam para que a barriga seja acariciada, embora alguns tubarões entrem num aparente estado de euforia quando têm a barriga esfregada.
Sobre com os peixes usam uma “linha lateral” para sentir a pressão da água e navegar à noite
[Os peixes] têm alguns outros sentidos muito interessantes e que valem a pena mencionar. Um deles é a sensação de pressão ou movimento da água graças a uma linha lateral. Estamos agora a falar de peixes ósseos, não de tubarões ou raias; são os peixes ósseos que possuem essa linha. Podemos notar uma fileira escura de escamas ao longo da linha central de um peixe ósseo, e essa é, na verdade, uma sombra projectada por essas escamas específicas. Há uma depressão em cada uma dessas escamas, e nessa depressão existem pequenas câmaras em forma de copo, que contêm gel e pequenos pêlos que projectam e detectam mudanças de pressão. É muito útil para navegar à noite, para evitar coisas perigosas em condições de visão limitada, entre outras situações do género.
Sobre os sentidos eléctricos que alguns peixes possuem
Alguns peixes, incluindo tubarões e acho que também as raias, são electrorreceptivos, ou seja, podem detectar sinais eléctricos de outros organismos. Também há peixes electroprodutores: os peixes-faca da América do Sul e os peixes-elefante são ambos produtos de electricidade. São providos de EODs, que são descargas eléctricas de órgãos, e usam-nos como sinais de comunicação – e o modo como o fazem é impressionante: por exemplo, eles mudam a própria frequência se nadarem perto de outro peixe com frequência semelhante, para não se atrapalharem e se confundirem. Eles também mostram deferência desligando os seus EODs quando passam por um detentor de território – até porque não é boa ideia irritá-lo, pelo que provavelmente é melhor ficar “em silêncio” durante esse momento.
As percepções e habilidades sensoriais dos peixes são fruto de mais de 400 milhões de anos de evolução, pelo que não é propriamente surpreendente que eles tenham formas fascinantes de sentir os seus ambientes.
Sobre os peixes recorrerem a flatulência como meio de comunicação
Há um exemplo realmente curioso que envolve arenques e que não resisto em citar. Acho que se inventasses uma frase que melhor captasse isso, uma frase delicada, comunicação flatulenta talvez fosse o termo apropriado. Eles [os arenques] vivem em cardumes enormes e emitem gases do ânus em grande número, o que emite um som. E eles parecem usar isso como um dispositivo de comunicação – talvez para sinalizar aos outros que é hora de subir ou descer da coluna de água, por ser aquela altura do dia em que os predadores aparecem mais.
Sobre o comércio de peixes e a popularidade do cirurgião-patela, o peixe apresentado em Finding Dory
Alguns dos métodos de captura [destes peixes] são hediondos: envenenamento por cianeto, que mata muitos dos peixes visados, bem como aqueles que não são alvo, além de ocasionalmente serem utilizados dispositivos explosivos. E depois temos as vicissitudes do transporte, onde são levados através dos continentes e a taxa de mortalidade é bastante elevada.
A Dory [do filme da Pixar] é um cirurgião-patela: como o filme vai chamar muita atenção para esta esta espécie, é certo que a mesma será popular no comércio de peixes [para aquários]. Infelizmente, os cirurgiões-patela, ao serem capturados na natureza, estão sujeitos a alguns males dessa indústria. Precisamente por isso, estamos a fazer uma campanha activa na tentativa de desencorajar as pessoas de comprarem esses peixes: quando compras um produto estás a dizer ao fabricante para continuar a vendê-lo e nós não queremos que isso aconteça. ■
Imagens: Pexels e Google
Jonathan Balcombe | NPR • Junho de 2016
Quando pensamos em peixe, provavelmente é na hora do jantar. Já Jonathan Balcombe, por outro lado, dedica-se a investigar sobre a vida emocional dos peixes. Balcombe, que actua como director da [revista] Animal Sentience da Humane Society Institute for Science and Policy, declarou a Terry Gross, da Fresh Air, que os humanos estão mais perto do que nunca de entender os peixes. “Graças aos avanços na etologia, sociobiologia, neurobiologia e ecologia, podemos agora compreender melhor como é o mundo para os peixes”, diz Balcombe.
No seu novo livro, What A Fish Knows: The Inner Lives Of Our Underwater Cousins, Balcombe apresenta evidências de que os peixes têm uma consciência — ou “senciência” — que lhes permite sentir dor, reconhecer humanos individuais e ter memória. Ele argumenta que os humanos deviam avaliar as implicações morais em relação a como capturamos e exploramos os peixes. “Nós matamos entre 150 milhões e mais de 2 biliões de peixes por ano – e a forma como morrem (na pesca comercial) é, de facto, bastante sombria”, alerta. “São inúmeras as mudanças que se fazem necessárias para se reflectir numa melhoria na nossa relação com os peixes”.
Destaques da entrevista
Sobre como podemos saber se os peixes estão a sentir dor
O estudo mais primoroso sobre a dor em peixes que já vi foi feito há alguns anos por uma bióloga chamada Lynne Sneddon, no Reino Unido. Ela recorreu a peixes-zebra, que são comumente usados em pesquisas. E o que eles [grupo de estudo] fizeram foi colocar um cardume de peixes-zebra — não me lembro de quantos, talvez uns trinta — num tanque complexo que tinha dois espaços. Um dos espaços estava ornamentado, com pedras e vegetação: já o outro era árido. Provavelmente já adivinhaste em qual espaço os peixes passaram todo o tempo – no ornamentado. Os peixes apreciam lugares para se esconder e também de um ambiente estimulador.
Depois, injectaram nos peixes uma de duas substâncias. Uma delas foi uma solução ácida, conhecida por ser cáustica e presumivelmente dolorosa para os peixes, caso eles sintam dor. A outra, administrada em metade dos peixes, que foram seleccionados aleatoriamente, era soro fisiológico. Os peixes foram observados, para ver como se comportavam, e todos continuaram a nadar na parte do tanque mais ornamentado. Então, foi dissolvida uma solução analgésica no espaço vazio – e eis que alguns peixes começaram a migrar e a nadar para ficar naquela área totalmente indesejável, tendo sido apenas aqueles que foram injectados com o ácido e não os que foram injectados com a solução salina. Penso que seja uma demonstração bastante convincente da dor nos peixes.
A senciência é como a gravidez: estás grávida ou não; és senciente ou não. E se um animal é senciente, o que é indicador de algum tipo de consciência, com particularidade na capacidade de sentir dor e, ainda diria, por extensão, de sentir prazer, então, para mim, isso figura que o animal tem tracção moral, ou deveria ter tracção moral – grosso modo, que o animal merece a consideração dos outros. Porque aquele animal pode ter um dia bom e um dia ruim e podem acontecer coisas boas ou ruins com ele. E isso, como eu disse, é a base da ética.
Sobre alguns peixes de recife que parecem reconhecer mergulhadores individuais
Houve um novo estudo que mostrou o reconhecimento individual de rostos humanos por peixes; sendo assim, é altamente provável que reconheçam mergulhadores individuais. Eles aparecem [para os mergulhadores] para serem acariciados; quase parecem cães. Não sei se eles rolam para que a barriga seja acariciada, embora alguns tubarões entrem num aparente estado de euforia quando têm a barriga esfregada.
Sobre com os peixes usam uma “linha lateral” para sentir a pressão da água e navegar à noite
[Os peixes] têm alguns outros sentidos muito interessantes e que valem a pena mencionar. Um deles é a sensação de pressão ou movimento da água graças a uma linha lateral. Estamos agora a falar de peixes ósseos, não de tubarões ou raias; são os peixes ósseos que possuem essa linha. Podemos notar uma fileira escura de escamas ao longo da linha central de um peixe ósseo, e essa é, na verdade, uma sombra projectada por essas escamas específicas. Há uma depressão em cada uma dessas escamas, e nessa depressão existem pequenas câmaras em forma de copo, que contêm gel e pequenos pêlos que projectam e detectam mudanças de pressão. É muito útil para navegar à noite, para evitar coisas perigosas em condições de visão limitada, entre outras situações do género.
Sobre os sentidos eléctricos que alguns peixes possuem
Alguns peixes, incluindo tubarões e acho que também as raias, são electrorreceptivos, ou seja, podem detectar sinais eléctricos de outros organismos. Também há peixes electroprodutores: os peixes-faca da América do Sul e os peixes-elefante são ambos produtos de electricidade. São providos de EODs, que são descargas eléctricas de órgãos, e usam-nos como sinais de comunicação – e o modo como o fazem é impressionante: por exemplo, eles mudam a própria frequência se nadarem perto de outro peixe com frequência semelhante, para não se atrapalharem e se confundirem. Eles também mostram deferência desligando os seus EODs quando passam por um detentor de território – até porque não é boa ideia irritá-lo, pelo que provavelmente é melhor ficar “em silêncio” durante esse momento.
As percepções e habilidades sensoriais dos peixes são fruto de mais de 400 milhões de anos de evolução, pelo que não é propriamente surpreendente que eles tenham formas fascinantes de sentir os seus ambientes.
Há um exemplo realmente curioso que envolve arenques e que não resisto em citar. Acho que se inventasses uma frase que melhor captasse isso, uma frase delicada, comunicação flatulenta talvez fosse o termo apropriado. Eles [os arenques] vivem em cardumes enormes e emitem gases do ânus em grande número, o que emite um som. E eles parecem usar isso como um dispositivo de comunicação – talvez para sinalizar aos outros que é hora de subir ou descer da coluna de água, por ser aquela altura do dia em que os predadores aparecem mais.
Sobre o comércio de peixes e a popularidade do cirurgião-patela, o peixe apresentado em Finding Dory
Alguns dos métodos de captura [destes peixes] são hediondos: envenenamento por cianeto, que mata muitos dos peixes visados, bem como aqueles que não são alvo, além de ocasionalmente serem utilizados dispositivos explosivos. E depois temos as vicissitudes do transporte, onde são levados através dos continentes e a taxa de mortalidade é bastante elevada.
A Dory [do filme da Pixar] é um cirurgião-patela: como o filme vai chamar muita atenção para esta esta espécie, é certo que a mesma será popular no comércio de peixes [para aquários]. Infelizmente, os cirurgiões-patela, ao serem capturados na natureza, estão sujeitos a alguns males dessa indústria. Precisamente por isso, estamos a fazer uma campanha activa na tentativa de desencorajar as pessoas de comprarem esses peixes: quando compras um produto estás a dizer ao fabricante para continuar a vendê-lo e nós não queremos que isso aconteça. ■
Imagens: Pexels e Google
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Por mais que tentemos desligar os movimentos sociais uns das outros, a verdade é que estes permanecem interligados. Negá-lo só ajuda a fortalecer ainda mais os problemas que procuramos resolver e as opressões que sonhamos em dissolver. E o veganismo não é excepção.
A importância de encarar o veganismo como luta política no colectivo — fugindo da imagem que ergue maioritariamente, como um estilo de vida e mero consumo individual — é fulcral para conseguirmos as tão desejadas jaulas vazias. Para isso, tal óptica requer compreender como as discriminações se comunicam – mostrando, assim, que sem libertação humana não poderá haver libertação animal.
The Smell Of Money abre uma janela para visualizarmos um pouco esse vínculo – neste caso, entre o especismo e o racismo, no qual a natureza também é afectada. O documentário denuncia os impactos sofridos pelos habitantes de Duplin, na Carolina do Norte, EUA, causados pela Smithfield, uma das maiores exploradoras de porcos. Os moradores são predominantemente negros e, apesar da batalha judicial que decorre há décadas, a empresa continua a escudar-se com a indiferença e parca influência política, visto a Carolina do Norte permitir que pecuárias descartem os dejectos dos animais borrifando-os pelo ar com recurso a máquinas. As consequências são terríveis: restrição de ar puro e pouco acesso a água limpa, bem como os excrementos revestem constantemente as paredes exteriores das casas.
Entre 2018 e 2019, um dos juízes que tratou deste processo referiu que, se fossem mansões de ricos e políticos, no lugar de pessoas pobres, a celeuma teria sido imediatamente resolvida com o cessar da empresa pecuária. A sua declaração, brutalmente crua mas necessária, escancara como o sistema ignora descaradamente indivíduos de certas classes e etnias, bem como não olha a meios para transformar animais em lucro.
Kate Mara, uma das produtoras do documentário, declarou: “Esperamos que o filme enfureça as pessoas pelo flagrante desrespeito da pecuária pelo bem-estar animal, ambiental e pelas comunidades carentes, nas quais a indústria instala-se e destrói vidas. Não podemos continuar com o nosso actual sistema alimentar e ignorar o racismo ambiental que assola estas comunidades.”
O documentário está actualmente a ser exibido em alguns cinemas estadunidenses e, de acordo com o site oficial, ficará brevemente disponível em streaming. Vejam o trailer abaixo:
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Muitos de nós dizemos que gostamos de animais ou, pelo menos, concordamos que eles têm o direito de viver. Dizemos que nunca seríamos capazes de lhes fazer mal e, no entanto, comemo-los. Comemo-los e não encontramos quaisquer incoerências perante essa acção e as nossas crenças. E assim continuamos a nossa vida, amando e comendo animais simultaneamente.
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Usamos infinitas desculpas para continuar a justificar, eufemizar e perpetuar a exploração, tortura e morte de biliões de animais explorados para consumo mas, no fundo, sabemos como eles sofrem e partilham capacidades emocionais similares às nossas. Aliando esse facto incontornável aos benefícios de uma alimentação vegetariana, tanto para a saúde como para o planeta, as razões para deixar os animais fora do prato são mais fortes do que continuar a comê-los – e estes 10 documentários comprovam-no.
Amy Jones e Paul Healey deixaram as suas vidas em Londres para documentarem a situação dos animais que são explorados em todo o mundo. Em 2018 criaram o Moving Animals, uma plataforma fotográfica que visa a divulgação do abuso e sofrimento dos animais.
Os dados foram lançados: em cima da mesa, está um projecto de lei que visa proibir as vendas de peles em Nova Iorque. Caso for aprovado, a cidade juntar-se-à a West Hollywood, São Francisco e Los Angeles, que já baniram as vendas de peles de animais.
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O que sabemos nós sobre os pombos de cidade?
Origem
Os pombos de cidade foram domesticados a partir do pombo das rochas (um pombo selvagem) para serem explorados pela sua carne, ovos, penas e estrume. Quando já não tiveram uso foram libertados e deixados à sua sorte e, como dependem de nós para sobreviver, aglomeraram-se nos centros urbanos.
Por outras palavras, os pombos de cidade foram criados pelos humanos. São animais domesticados abandonados.
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Mesmo quem nunca leu nada de Machado de Assis quase de certeza que já ouviu falar deste escritor, considerado por muitos críticos como o maior nome da literatura brasileira. Introdutor do realismo no Brasil e dono de uma extensa obra, composta por mais de 800 materiais literários, a sua posição contra a crueldade animal é um tanto apagada e, consequentemente, pouco discutida.
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21/02/2019
“Kitbull”: A nova curta da Pixar que mostra a amizade entre um gato e um pit bull acorrentado
Preparem os lenços de papel, porque esta história sobre uma amizade improvável vai comover corações. Kitbull é a nova curta da Pixar e passa-se em São Francisco, girando em torno de um gatinho de rua que tem uma caixa de papelão como refúgio e de um pit bull acorrentado e cruelmente explorado por um humano.
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É cada vez mais frequente artistas e fotógrafos recorrerem aos seus talentos para sensibilizar sobre os direitos dos animais, incluindo os mais surpreendentes e improváveis como o caso do pombo comum. Há quem revele o quão maravilhosos eles são a partir de retratos fotográficos ou estudos de voo, mas Adele Renault preferiu uma vertente criativa diferente.
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O governo australiano aprovou uma lei que proíbe os testes em animais na área dos cosméticos. O projecto, denominado Industrial Chemical Charges 2017, foi introduzido na Câmara dos Deputados em Julho do ano supracitado, sendo esta a primeira vez que uma acção foi tomada.
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Rachele Totaro é uma activista italiana que utiliza a fotografia como forma de sensibilização. Depois de uma operação para libertar ratos explorados em laboratórios, pegou na sua máquina e captou as reacções deles no primeiro dia que tiveram fora das gaiolas. O objectivo é passar uma mensagem contra os testes em animais.
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