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Comer carne será mesmo uma escolha pessoal, tendo em conta que envolve vítimas? E, apesar de serem vítimas não-humanas, não será a capacidade senciente delas suficiente para questionar se é mesmo uma escolha pessoal? E precisaremos mesmo de gostar dos animais para os respeitarmos e, com isso, compreendermos as consequências brutais dessas mesmas escolhas?
Estas e outras colocações especistas continuam bem actuais — mesmo com toda a informação científica, moral e social relativa aos animais —, prova sólida da força dos nossos hábitos e como estes continuam a despersonificar e a comoditizar criaturas tão susceptíveis às emoções quanto nós.
Aqui apresento resposta contra essas e outras, mas ao fim de quase 8 anos de veganismo aprendi uma coisa: toda esta batalha argumentativa e contra-argumentativa, entre a desobediência ética e o carnismo acomodado, só opera substancial mudança quando deixamos de ver a justiça como antropocêntrica e a colocamos ao serviço de todos os que sofrem. Em suma, quando colocamos o respeito acima do nosso estômago. E, por isso, aos que comem animais e que estas linhas leiam, convido-os a colocar numa balança e concluir o que tem mais peso: momentos supérfluos de gula ou não fazer mal a ninguém, mesmo que tenha pêlo, plumas ou escamas no lugar de pele desnuda? O que será verdadeiramente difícil: não comer animal ou ser o animal, violentado desde a nascença, nascido para morrer?
Um aparte: algumas das inferências foram retiradas de um único comentário deixado por um indivíduo numa rede social (mais concretamente num grupo pelos direitos dos animais, o que é lamentavelmente irónico).
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O que é o foie gras?

O foie gras é o fígado de um pato ou ganso que foi superalimentado, chegando a atingir um tamanho seis a dez vezes superior ao normal. Isso deve-se porque o órgão adoece, entrando em lipidose hepática.
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Usamos infinitas desculpas para continuar a justificar, eufemizar e perpetuar a exploração, tortura e morte de biliões de animais explorados para consumo mas, no fundo, sabemos como eles sofrem e partilham capacidades emocionais similares às nossas. Aliando esse facto incontornável aos benefícios de uma alimentação vegetariana, tanto para a saúde como para o planeta, as razões para deixar os animais fora do prato são mais fortes do que continuar a comê-los – e estes 10 documentários comprovam-no.
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Amy Jones e Paul Healey deixaram as suas vidas em Londres para documentarem a situação dos animais que são explorados em todo o mundo. Em 2018 criaram o Moving Animals, uma plataforma fotográfica que visa a divulgação do abuso e sofrimento dos animais.
17/01/2019
Dieta vegetariana eliminaria mais de 8,000 casos de cancro por ano no Reino Unido, diz estudo

Um estudo revelou que uma alimentação vegetariana poderia reduzir, drasticamente, o número de casos anuais de cancro no Reino Unido. Só o corte do consumo de carne vermelha e processada levaria a menos 8,800 casos de cancro.
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08/01/2019
Precisamos de parar de comer carne para reduzir a crise climática, diz Sir David Attenborough

Sir David Attenborough afirmou que a humanidade, para o bem do planeta, tem de abandonar o consumo de carne.
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Kelly O'Meara e Mia, uma golden retriever que foi resgatada de um matadouro sul-coreano. O'Meara é directora sénior do departamento dos Animais de Companhia do HSI, uma das organizações que mais luta pelo fim do comércio de carne de cão. Fotografia: Jean Chung/HSI
O maior matadouro de cães da Coreia do Sul foi encerrado pela prefeitura de Seongnam, que planeia transformar o espaço, onde centenas de milhares de cães foram mortos, num parque comunitário.
O maior matadouro de cães da Coreia do Sul foi encerrado pela prefeitura de Seongnam, que planeia transformar o espaço, onde centenas de milhares de cães foram mortos, num parque comunitário.

Em Novembro de 1995, Emily, a vaca, estava numa fila de bovinos de um matadouro da Nova Inglaterra, enquanto esperava a sua vez para atravessar a porta vaivém da plataforma de abate. Talvez fosse do cheiro do sangue, ou do facto de não ter visto regressar os que tinham entrado antes dela, mas Emily saiu da fila, correu na direcção da cerca de 1,5 metros de altura que encurralava a área e fez passar o seu corpo de quase 700 quilos por cima dela. Fugiu pelos bosques e conseguiu escapar aos incrédulos trabalhadores que correram atrás dela.
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A Bielorrússia recebeu o primeiro lugar de pior país relativamente à crueldade animal. O estudo foi conduzido pela Voiceless The Animal Protection Institute, em que os pesquisadores compilaram uma lista de 50 países que representam 80% dos animais explorados para consumo no mundo.
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Exportando Vidas é o título do documentário da Nação Vegana Brasil, um movimento que luta pelo fim da exportação de animais vivos no país. O documentário tem a duração de 15 minutos e conta com a participação de especialistas de diferentes áreas e que defendem o fim desta prática atroz.
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20/08/2018
1 Milhão de pessoas pediram ao Presidente sul-coreano para banir o comércio de carne de cão

O Presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-In, foi instado a acabar com o comércio de carne de cão no seu país. Os activistas de protecção animal de Seoul deslocaram-se até à residência presidencial e entregaram pessoalmente uma petição assinada por mais de um milhão de pessoas de todo o mundo.

Tudo parece ser tão libertador no campo: o som do vento a dançar por entre as árvores; o balir das tímidas ovelhas; nenhum arranha-céus a esconder as nuvens esvoaçantes no manto celestial; poder ver perfeitamente as estrelas à janela; o cheiro da floresta; o cantar da cigarra; o toque das amoras selvagens colhidas à tardinha. É impossível existir algo de errado neste ambiente pacato e tão harmonizado com a vida.
A vida.
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O silêncio também grita — nós é que não o ouvimos
Temos um pensamento bastante cartesiano quando procuramos justificar a captura, morte e consumo dos peixes: geralmente, comentamos que estes não sentem nada e que os seus movimentos são puramente mecânicos. E que, se sentissem realmente alguma coisa
gritariam.
O som (ou, neste caso, a sua ausência) transforma-se numa arma argumentativa para nos distanciarmos ainda mais desses animais: a morte de cerca de dois triliões de peixes, por ano, passa a ser um dado insignificativo e, no máximo, um mal necessário.
O som (ou, neste caso, a sua ausência) transforma-se numa arma argumentativa para nos distanciarmos ainda mais desses animais: a morte de cerca de dois triliões de peixes, por ano, passa a ser um dado insignificativo e, no máximo, um mal necessário.
Tornar o som como indicador de que alguém sente dor é redutor: nós não afirmamos que uma pessoa não é capaz de experimentar dor só porque não fala: nem nos passaria sequer pela cabeça considerar uma coisa destas.
Porque, então, aproveitamo-nos disto para desculpar a exploração que cometemos com os peixes?
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"Estudos mostram que a mudança climática e a falta de água estão directamente relacionadas com a quantidade de carne que consumimos. Não vamos ser bem sucedidos até que paremos com a agricultura animal."

2017 promete ser um ano cheio de filmes e documentários relacionados com o veganismo. Depois da BBC anunciar Carnage, já disponível no Youtube, mais um filme está prestes a sair do forno. Eating Our Way to Extinction descortina os problemas da exploração de animais para consumo e o impacto que a mesma tem em vários níveis. Questões morais, ambientais, sociais, financeiras e de saúde não foram esquecidas e as suas ligações são reveladas no documentário transacto, onde são somadas para totalizar o verdadeiro custo de comermos animais.
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01/04/2017
APELO — Petição pela abolição do transporte de animais vivos para países fora da União Europeia
"Pensei mais de uma vez que, quando se trata de animais,
todo o homem é um nazista."
Isaac Bashevis Singer, escritor judeu-americano
Isaac Bashevis Singer, escritor judeu-americano

Assinem e partilhem
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Compaixão – A virtude de compartilhar o sofrimento do outro. Olhar para o outro.
Empatia – Considerar a possibilidade de uma perspectiva diferente da sua. Olhar com os olhos do outro.
Cada vez mais organizações, associações e particulares mostram o quanto é essencial encaixarmos a compaixão e a empatia no âmago das nossas responsabilidades e deveres como seres humanos. Há uns anos atrás isso não se sentia tanto, mas o grito silenciado do planeta levou a um despertar ético que, ainda assim, continua a não ser aceite por muitos de nós. É urgente compreendermos que o mundo não é uma pirâmide antropocêntrica e que existe mais vida para além da nossa – e que essa vida quer continuar a respirar, a existir.
E que não quer sofrer.
Fazer mal aos outros, só porque são animais não-humanos e os consideramos inferiores, comporta outras consequências que encontram-se firmemente interligadas mas que insistimos em desmenti-las: a desflorestação, o aquecimento global, a fome mundial e os problemas de saúde são algumas delas.
Abaixo seguem alguns documentários que vão, com certeza, mostrar como precisamos de mudar os nossos hábitos quotidianos. Aproveitem as férias e juntem a família e/ou os amigos para vê-los.
Artigo actualizado em 17/08/2021
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Se houve algo que aprendi quando tornei-me vegetariana (e, posteriormente, vegana), foi que a única coisa difícil de suportar quando se dá um passo para esta dimensão é a desinformação, a indiferença e a insensibilidade. A família, os amigos, os colegas de escola/faculdade/trabalho e o vizinho do lado conseguem criar uma bolha que está sempre pronta para estoirar e iniciar uma guerra argumentativa.
Os ingredientes que formam essa bolha, que é aplicada como arma de arremesso contra a decisão de não financiar a morte e o sofrimento, nada mais são do que fruto de costumes bastante enraizados e fortificados pelas tradições sociais, que passam também pela persuasão publicitária que camufla muito bem a exploração dos animais com cenários irradiantes de perfeição e de harmonia:
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Perdido. Talvez seja essa a melhor definição para o estado actual dele. Desconhece como chegou naquele antro de tristeza cinzenta. Desconhece se é dia ou de noite: a pequena luz que ilumina o espaço não calendariza o tempo. Só o desprezo pela sua existência grita na intermitência daquela parca luz.

Muitas pessoas acreditam que as vacas dão leite constantemente e que, por isso, precisam de ser ordenhadas. A ideia de que o leite que compramos no supermercado provém de animais criados ao ar livre e imensamente felizes, como os anúncios insistem em transmitir, também ajuda a esconder a realidade de uma indústria que explora, mutila, viola e mata milhões de vidas anualmente.
Esta realidade, que é bem mais negra do que o céu azul e os prados verdes que idealizamos, é constituída por várias etapas que, apesar de diferentes, têm algo em comum: o sofrimento perpetuado para que o ser humano possa continuar a consumir leite e derivados.
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No apanhado que escrevi sobre a indústria dos ovos referi resumidamente um processo que foi padronizado para aumentar a margem de lucro: o debeaking, nome dado ao corte dos bicos das aves. Tendo em conta que é um dos muitos horrores que poucos ainda conhecem desta indústria, desenvolverei nas seguintes linhas este processo hediondo.
Imaginem que vão ao dentista e este decide extrair um terço do vosso dente sem qualquer anestesia: nem vale a pena passar pela experiência para concluir o quanto seria doloroso.
Agora imaginem se o dentista realizasse o mesmo processo com metade dos vossos dentes, utilizando uma lâmina quente. Basicamente, é isto que é feito com as aves exploradas pela indústria dos ovos e também da indústria da carne.
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