Lembro-me de, em pequena, ficar embasbacada com a fila interminável de pequenas formigas negras: achava-as extremamente organizadas, bastante educadas (pensava que cumprimentavam-se quando roçavam as antenas umas nas outras) e inquestionavelmente fortes (uma vez deixei cair um pedacinho de melão no chão e elas conseguiram carregá-lo em três tempos).
A beleza de ver estes cativantes animais contrastava com o que os adultos faziam quando chegava o Verão: pulverizavam um pó branco, violento, em cima delas quando ficavam próximas das portas ou quando já entravam dentro das casas. Era perfeitamente visível que os pequenos insectos agonizavam, ao mesmo tempo que o seu espírito guerreiro tentava desenvencilhar-se daquela espuma tóxica. Era uma coisa terrível de se ver e, o mais irónico, a culpa principal era precisamente de quem as matava: tinham roseiras, orquídeas, passifloras e outras plantas que, naturalmente, atraíam formigas. Como criança, achava aquilo tudo sem sentido e cruel. Como adulta, continuo a achar a mesma coisa.
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Produtos cruelty-free para a higiene oral não se encontram em qualquer lado. Isso deve-se porque nas grandes superfícies comerciais, onde habitualmente fazemos as nossas compras, quase todas as marcas são testadas em animais (salvo algumas marcas brancas). Como já foi escrutinado no blogue, os testes em animais são extremamente cruéis e totalmente desnecessários, pelo que devemos boicotar produtos de empresas que continuam com essas práticas atrozes e vazias de ética.
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Por coincidência, ou talvez não, o aumento do veganismo tem gerado inúmeros “estudos” que procuram problematizá-lo, criando desvantagens, obstáculos e doenças que não existem. Um desses estudos, que foi publicado recentemente pela Revista Superinteressante, anuncia que as crianças que consomem leites vegetais são mais baixas em comparação com as que consomem leite de vaca. De acordo com o mesmo, “após analisarem 5034 meninos e meninas de 2 a 6 anos de idade, os especialistas notaram que a diferença de altura de uma criança de 3 anos que tomava três copos de bebida vegetal para outra da mesma idade que bebia três copos de leite de vaca era de 1,5 centímetros”.
O artigo continua com a questão do cálcio para um correcto desenvolvimento infantil, comparando o leite de vaca com arroz e nozes e rematando que o primeiro tem mais cálcio dos que os últimos. Esqueceram-se foi de referir que existem mais alimentos ricos em cálcio e que o leite está cheio de pus e hormonas, mas a Julia Harger do Vegana é a sua mãe esmiuçou o artigo até à última centelha e tratou de desmascará-lo como só ela consegue fazer. Obrigada Julia, por dares um chapadão de luva branca ao sensacionalismo bacoco patrocinado pelos interesses da indústria dos lacticínios. Vale realçar que a Julia tem uma filha lindíssima, a Domi, que transpira vitalidade e não consome quaisquer alimentos de origem animal, revelando que é possível criar crianças felizes e saudáveis sem explorar e matar seres sencientes.
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Como as receitas são uma das coisas mais pedidas por aqui, decidi juntar o útil ao agradável e criar um PDF, totalmente gratuito, com 40 receitas sem quaisquer ingredientes de origem animal, todas elas de sites e blogues diferentes. Desde Portugal ao Brasil, passando pela França, Alemanha, Inglaterra, Canadá, Estados Unidos da América e Áustria, 40 autores aceitaram ceder uma das suas receitas e assim nasceu este guia culinário que revela a variedade de uma alimentação sem crueldade.
Este guia quer passar uma mensagem simples: é totalmente possível comer bem sem explorarmos e matarmos animais, ao mesmo tempo que não sacrificamos os sabores que mais adoramos. A título de curiosidade (e para abrir o apetite), poderão encontrar autênticas delícias como mousse de chocolate, mac 'n' cheese e coxinha.
Para além das receitas, tem informações adicionais sobre o veganismo e um bónus que vai facilitar imenso a vida na hora de cozinhar. Cada receita está identificada pelo autor e pelo site, estando este último com o respectivo link.
A todos os que participaram e tornaram este manual de receitas possível, um muito obrigada ❤
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As alternativas aos absorventes descartáveis estão a conquistar imensas mulheres e vieram para ficar, mas nem todas gostam dessas alternativas ou, simplesmente, não querem utilizá-las. Assim, para que nenhuma fique de fora e obtenha, pelo menos, mais segurança para a sua saúde, recomendo absorventes que não têm químicos irritantes, ao contrário das marcas mais conhecidas. Mas, antes disso, quero partilhar alguma informação sobre o perigo dos tampões e as marcas que testam em animais.
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