
Nos meus primeiros anos sem comer animais, muitas pessoas procuraram provocar-me sarcasticamente com perguntas que elas próprias sabiam ser ridículas: uma delas foi, precisamente, sobre as plantas.
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No apanhado que escrevi sobre a indústria dos ovos referi resumidamente um processo que foi padronizado para aumentar a margem de lucro: o debeaking, nome dado ao corte dos bicos das aves. Tendo em conta que é um dos muitos horrores que poucos ainda conhecem desta indústria, desenvolverei nas seguintes linhas este processo hediondo.
Imaginem que vão ao dentista e este decide extrair um terço do vosso dente sem qualquer anestesia: nem vale a pena passar pela experiência para concluir o quanto seria doloroso.
Agora imaginem se o dentista realizasse o mesmo processo com metade dos vossos dentes, utilizando uma lâmina quente. Basicamente, é isto que é feito com as aves exploradas pela indústria dos ovos e também da indústria da carne.
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Mais barato e natural do que muitos produtos específicos para a hidratação e nutrição da pele e cabelo, o óleo de amêndoas doces é bastante versátil. Conhecido pelas suas propriedades suavizantes e protectoras, quando puro é rico em vitamina A, E, B1, B2 e B6 e pode ser usado destas maneiras:
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Há algum tempo, a Acção Directa realizou uma campanha que espalhou-se gradualmente nas redes sociais: a dita consiste numa fotografia de um caracol com as frases Gostava de ser cozido vivo? Ele também não!.
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Há proposições que, francamente, não sei como se formam na cabeça de algumas pessoas: é que são tão, mas tão incongruentes, e simultaneamente tão apoiadas e aplaudidas, que fico demasiado perplexa para conseguir pensar se hei-de pensar.
A minha confusão deveu-se com uma notícia que relatava o apelo da modelo Sara Sampaio para que o hediondo festival Yulin, na China, findasse. O evento referido passa-se anualmente e sacrifica, de forma indescritivelmente brutal, mais de dez mil cães. Obviamente que apoio abertamente a interrupção definitiva desta barbaridade tamanha, pelo que peço que se assine esta petição (e esta também); todavia, ocorreu uma troca acesa nos comentários dessa notícia que deixou-me um tanto quanto desorientada: a conversa entre os internautas aqueceu e, de repente, uma discussão sobre a diferença entre um cão e uma vaca, de que o primeiro não é para comer e a segunda é, que matar o cão não é o mesmo que matar a vaca, entre outros argumentos que reflectem bem a compaixão selectiva que ainda mina a mentalidade da maioria da população, estendeu-se compulsivamente.
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