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Mais uma chapada na cara da exploração animal: o Luxemburgo é a décima nação europeia a proibir as quintas de produção de peles, juntando-se a países como a Croácia, República Checa, Noruega e Alemanha.
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Pela primeira vez Maisie, uma vaca salva de uma fazenda de lacticínios, pode finalmente ser mãe sem ter o seu filho levado para longe de si. Antes de ser resgatada, deu à luz três vezes e em todas elas teve os seus filhos retirados e vendidos.
Felizmente, todo o sofrimento pelo qual Maisie passou tem os dias contados. Devido a problemas de saúde e idade avançada, o fazendeiro deixou de conseguir cuidar da quinta e decidiu encerrá-la. Todas as outras vacas foram vendidas num leilão à excepção de Maisie, que foi encaminhada para o Poplar Spring Animal Sanctuary.
Depois da polémica da garraiada nos últimos anos, a Universidade de Coimbra decidiu formar um referendo que ocorreu ontem, no dia 13 de Março, para que os estudantes votassem contra ou pela continuidade dessa prática. Os resultados são incontestáveis: dos 5638 estudantes que votaram, 70.7% responderam “Não” à pergunta “Deve o evento garraiada continuar no programa oficial da Queima das Fitas?”, contrastando com os 26.7% que responderam “Sim”. Por fim, também foram contabilizados 49 votos nulos e 96 em branco.
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A NOAH, Organização Norueguesa dos Direitos dos Animais, anunciou ontem (14 de Janeiro) que a Noruega vai proibir, de forma gradual, a criação de peles de animais. Foram 28 anos de luta que, finalmente, deram os seus frutos, mostrando como a perseverança é fundamental quando lutamos pelos direitos dos animais.
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Esta é a história de uma menina que adorava os animais.
Não os comia nem os maltratava.
Mas o seu amor pelos animais e o vazio que sentia no coração levou-a a querer tê-los por perto.
Começou então a levar os animais da floresta para a cidade. Mas conseguirão os animais ser felizes na cidade?
Assim que vi o livro d'A Menina dos Caracóis tive logo de o comprar. A capa é assombrosamente linda, como podem ver: adorei os olhos da menina e os caracóis na cabeça dela.
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A ideia de que algumas vidas valem menos do que outras
é a raiz de tudo o que está errado no mundo.
— Paul Farmer
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"Era uma vez no alto da serra uma pequena casinha de pedra. Nela vivia um rafeiro, cão de raça nenhuma, o Pimpão."
Assim começa a história do Pimpão, o protagonista do livro da Associação Animais de Rua. Virado para o público infantil, com uma importante mensagem sobre os animais e o dever que temos em protegê-los, Pimpão convida-nos a acompanhá-lo nas suas aventuras, ao lado dos amigos Silvestre e Ni, até a um lugar onde todos os animais podem ser verdadeiramente felizes. Uma história que sensibiliza os mais pequenos (e também os mais crescidos) a dar a atenção que os nossos companheiros de quatro patas tanto merecem.
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Já tinha escrito sobre o Lexy, o pequeno herói que explica o ABC do veganismo por entre uma explosão de rimas e cores. Tive a oportunidade de receber o livro (obrigada, Jardim das Cerejas) e fiquei completamente encantada com ele. As palavras respiram ternura, acompanhadas por ilustrações maravilhosas que nos transportam para uma divertida viagem sobre os animais e os seus direitos. É um pequeno mundo que reside em vinte e três páginas, ansioso por abraçar a consciência das crianças (e dos adultos também) e mostrar-lhes como é fácil viver sem fazer mal aos animais.
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Não existe nada mais inspirador do que a vida – e quando essa vida é salva, a motivação para mudar as nossas acções insufla o nosso coração. As fotografias são do Mino Valley Farm Sanctuary e mostram animais que foram resgatados de pecuárias, matadouros e de outros locais de exploração.
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Outrora desconsiderados e desvalorizados, os animais e os seus direitos passaram a ser um dos assuntos mais ensinados e transmitidos para as crianças, o que revela o crescimento da consciência vegana dentro do universo infantil. Ruby Roth é considerada a pioneira dos livros sobre veganismo para os petizes, sendo que ela não está mais sozinha nesta luta pacífica: por cá também já se afirma a importância deste empoderamento moral com obras inseridas no mesmo contexto.
Aos especistas ferrenhos, que acusam a protecção dos animais como uma modinha chata, preparem-se: a próxima geração vai ser mais batalhadora, mais dedicada e mais chata ainda!
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Compaixão – A virtude de compartilhar o sofrimento do outro. Olhar para o outro.
Empatia – Considerar a possibilidade de uma perspectiva diferente da sua. Olhar com os olhos do outro.
Cada vez mais organizações, associações e particulares mostram o quanto é essencial encaixarmos a compaixão e a empatia no âmago das nossas responsabilidades e deveres como seres humanos. Há uns anos atrás isso não se sentia tanto, mas o grito silenciado do planeta levou a um despertar ético que, ainda assim, continua a não ser aceite por muitos de nós. É urgente compreendermos que o mundo não é uma pirâmide antropocêntrica e que existe mais vida para além da nossa – e que essa vida quer continuar a respirar, a existir.
E que não quer sofrer.
Fazer mal aos outros, só porque são animais não-humanos e os consideramos inferiores, comporta outras consequências que encontram-se firmemente interligadas mas que insistimos em desmenti-las: a desflorestação, o aquecimento global, a fome mundial e os problemas de saúde são algumas delas.
Abaixo seguem alguns documentários que vão, com certeza, mostrar como precisamos de mudar os nossos hábitos quotidianos. Aproveitem as férias e juntem a família e/ou os amigos para vê-los.
Artigo actualizado em 17/08/2021
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Se houve algo que aprendi quando tornei-me vegetariana (e, posteriormente, vegana), foi que a única coisa difícil de suportar quando se dá um passo para esta dimensão é a desinformação, a indiferença e a insensibilidade. A família, os amigos, os colegas de escola/faculdade/trabalho e o vizinho do lado conseguem criar uma bolha que está sempre pronta para estoirar e iniciar uma guerra argumentativa.
Os ingredientes que formam essa bolha, que é aplicada como arma de arremesso contra a decisão de não financiar a morte e o sofrimento, nada mais são do que fruto de costumes bastante enraizados e fortificados pelas tradições sociais, que passam também pela persuasão publicitária que camufla muito bem a exploração dos animais com cenários irradiantes de perfeição e de harmonia:
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