O termo cruelty-free aplica-se a produtos que não foram testados em animais, sendo que só pode ser considerada totalmente livre de testes em animais toda a empresa que:
– Não realize testes em animais;
– Não compre ingredientes a fornecedores que testam em animais;
– Não envie ingredientes para que terceiros testem em animais;
– Não venda em regiões que obrigam testes em animais.
Já para ser classificado como vegano, um produto, além de cruelty-free, não deve ter nenhum ingrediente de origem animal.
Infelizmente, muitas marcas continuam a sujeitar-se a um sistema que sacrifica milhares de animais por ano, sendo que algumas delas são erradamente vistas como livres de crueldade pelos consumidores. Abaixo seguem alguns exemplos.
Nota de actualização (27/01/2020): Para a lista ficar mais completa, foram acrescentados os prints das declarações das marcas apresentadas, bem como as respectivas traduções e outros materiais considerados relevantes.
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O Big é um champô atípico: não tem a consistência de um champô dito comum, sendo basicamente um exfoliante com pedrinhas de sal marinho. Promete uma boa limpeza, um cheiro a maresia com limão e volume – daí o seu nome.
Apesar de ser um produto pensado para cabelos oleosos, e
do meu cabelo ser seco, adquiri-o na mesma para
conseguir volume – e porque os meus fios gostam de agarrar resíduos com
uma pinta do caraças e foi-me aconselhado um champô de limpeza profunda.
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No final de Junho deste ano, um grupo de pessoas feriu gravemente uma tartaruga para tirar fotografias. Após subirem para cima do animal, espicaçá-lo com paus e arrastarem-no pela areia, acabaram por partir-lhe a cabeça. A tartaruga, de uma espécie em vias de extinção, foi resgatada por uma associação de defesa dos animais do Líbano, que imediatamente pôs mãos à obra para salvar-lhe a vida.
Este é um dos inúmeros casos, diários, onde os animais são maltratados, humilhados e reduzidos para as pessoas dedicarem-se à nova pandemia deste estranho século: as selfies. O termo, que significa nada mais do que “auto-retrato” num neologismo estrangeirado, acarreta consigo acções impensáveis e consequências dramáticas.
Compaixão – A virtude de compartilhar o sofrimento do outro. Olhar para o outro.
Empatia – Considerar a possibilidade de uma perspectiva diferente da sua. Olhar com os olhos do outro.
Cada vez mais organizações, associações e particulares mostram o quanto é essencial encaixarmos a compaixão e a empatia no âmago das nossas responsabilidades e deveres como seres humanos. Há uns anos atrás isso não se sentia tanto, mas o grito silenciado do planeta levou a um despertar ético que, ainda assim, continua a não ser aceite por muitos de nós. É urgente compreendermos que o mundo não é uma pirâmide antropocêntrica e que existe mais vida para além da nossa – e que essa vida quer continuar a respirar, a existir.
E que não quer sofrer.
Fazer mal aos outros, só porque são animais não-humanos e os consideramos inferiores, comporta outras consequências que encontram-se firmemente interligadas mas que insistimos em desmenti-las: a desflorestação, o aquecimento global, a fome mundial e os problemas de saúde são algumas delas.
Abaixo seguem alguns documentários que vão, com certeza, mostrar como precisamos de mudar os nossos hábitos quotidianos. Aproveitem as férias e juntem a família e/ou os amigos para vê-los.
Artigo actualizado em 17/08/2021
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Quem segue este espaço já deve ter percebido que sou viciada na Lush. Hoje apresento um dos meus produtos preferidos da marca: chama-se R&B e é um hidratante intenso para os cabelos mais rebeldes.
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