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Quantos produtos não possuem colagénio na composição e que prometem fortalecer o cabelo, deixar as unhas mais bonitas ou melhorar o aspecto da pele? Desde comprimidos à tradicional gelatina, passando por champôs e cremes, o colagénio é obtido industrialmente a partir dos ossos e da cartilagem dos bovinos.
Muitas bloggers e influenciadoras indicam o colagénio como um ingrediente essencial, mas será ele verdadeiramente vital para conseguirmos uns cabelos, unhas e pele bonitos ou não passará de um esquema patriarcal, aliado à indústria da beleza, para pressionar as mulheres a gastar dinheiro em cosméticos que prometem o inalcançável que lhes é imposto?
“Dizer que é necessário ingerir colagénio para ter colagénio no corpo é tão absurdo quanto dizer que precisamos de ingerir fígado para termos fígado, ou cérebro para termos cérebro.”
— Dr. Eric Slywitch, médico especializado em nutrologia
O colagénio é a proteína estrutural principal que proporciona sustentação às células, mantendo-as unidas em diversos tipos de órgãos e tecidos como pele, ossos, cartilagens, ligamentos, tendões e artérias. O colagénio é composto por aminoácidos — glicina, prolina e lisina — e por mais dois aminoácidos derivados da prolina e da lisina através de processos enzimáticos e que são dependentes da vitamina C – a hidroxiprolina e a hidroxilisina. O nosso organismo é capaz de sintetizar o colagénio a partir desses aminoácidos presentes nos alimentos, pelo que a chave para uma pele, cabelo, ossos e unhas saudáveis é uma alimentação equilibrada que inclua vitamina C e esses aminoácidos – e isso é possível com alimentos vegetais. Eis alguns que devem ser tomados em conta:
É importante frisar que o consumo de colagénio já pré-formado (ou seja, aquele que é tomado em pó, cápsulas, etc.) é ineficiente, visto que este é hidrolisado nos aminoácidos para ser ressintetizado pelo organismo.
“O colagénio dá elasticidade à pele e a sua produção pelo corpo reduz com os anos. Mas passar cremes não aumenta o colagénio da pele. A proteína é grande demais para entrar na célula e fica espalhada do lado de fora. Se ingerido, o colagénio é desmontado pela digestão e não chega à pele. Ingerir colagénio só deixará a pessoa com rugas e mais pobre.”
— Alicia Kowaltowski, professora de Bioquímica do Instituto de Química da USP
— Natália Pasternak, presidente do Instituto Questão de Ciência
“(...) O colagénio ingerido por meio das carnes não se transforma em colagénio no nosso corpo. Para produzir colagénio, o nosso organismo precisa de quebrar a proteína ingerida e, utilizando os seus aminoácidos, montar o próprio colagénio, que será inserido em regiões específicas do corpo (...). A gelatina, além de ser um composto derivado de animais (...) não é uma fonte rica em proteínas e colagénio, como muitos acreditam. (...)Quando se trata de metabolismo, há uma regra que diz que é melhor remover a agressão e optimizar a protecção. E, sobre esse tema, há dois aspectos importantes a serem considerados:
• Quanto mais antioxidantes a dieta contém, menos colagénio é destruído. O reino vegetal contém 64 vezes mais antioxidantes do que o animal, então adoptar uma alimentação vegetariana baseada em produtos naturais e integrais traz vantagens para a estrutura da pele.
• Níveis elevados de cortisol (uma das hormonas produzidas em situação de stress) causam destruição de colagénio. Assim, menos stress significa maior preservação.”
— Dr. Eric Slywitch in Virei Vegetariano, e Agora?
O colagénio é só mais uma das milhares substâncias de origem animal que utilizamos habitualmente sem pensarmos um pouco sobre a sua origem. Assim como os restantes subprodutos ligados à pecuária, é conseguido a partir da exploração exaustiva dos animais, que não são poupados por uma indústria que não olha a meios para lucrar maximamente com eles.
Uma alternativa para quem gosta de gelatina é o ágar-ágar, extraído das algas marinhas e dez vezes mais consistente, o que o torna mais rentável.
É possível sermos saudáveis por dentro e por fora sem usarmos quaisquer produtos e subprodutos de origem animal: prefiram alternativas vegetais mais naturais e rejeitem a crueldade.
Imagem: Pinterest
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O que é o foie gras?
Oiartzun, Espanha. Igualdad Animal
O foie gras é o fígado de um pato ou ganso que foi superalimentado, chegando a atingir um tamanho seis a dez vezes superior ao normal. Isso deve-se porque o órgão adoece, entrando em lipidose hepática.
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Usamos infinitas desculpas para continuar a justificar, eufemizar e perpetuar a exploração, tortura e morte de biliões de animais explorados para consumo mas, no fundo, sabemos como eles sofrem e partilham capacidades emocionais similares às nossas. Aliando esse facto incontornável aos benefícios de uma alimentação vegetariana, tanto para a saúde como para o planeta, as razões para deixar os animais fora do prato são mais fortes do que continuar a comê-los – e estes 10 documentários comprovam-no.
The Farm In My Backyard mostra os problemas éticos e ambientais causados pela indústria de peles. O documentário, que dura 16 minutos, foi lançado no dia 4 de Abril.
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Amy Jones e Paul Healey deixaram as suas vidas em Londres para documentarem a situação dos animais que são explorados em todo o mundo. Em 2018 criaram o Moving Animals, uma plataforma fotográfica que visa a divulgação do abuso e sofrimento dos animais.
Quando o escritor português José Saramago afirmou que os animais podem ser selvagens, mas que apenas o homem é cruel, ele estava chamando a atenção para um fato bastante inquietante, que subverte profundamente a imagem que temos de nós mesmos. Ele estava dizendo, da maneira mais clara e assustadora possível, que a crueldade é um fenômeno humano (e não animal). Uma afirmação que, sem dúvida alguma, põe em jogo duas certezas bastante arreigadas em nós: a de que o excesso de agressividade está relacionado à nossa herança selvagem e a de que a razão fez do homem um ser realmente superior.
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O que sabemos nós sobre os pombos de cidade?
Origem
Os pombos de cidade foram domesticados a partir do pombo das rochas (um pombo selvagem) para serem explorados pela sua carne, ovos, penas e estrume. Quando já não tiveram uso foram libertados e deixados à sua sorte e, como dependem de nós para sobreviver, aglomeraram-se nos centros urbanos.
Por outras palavras, os pombos de cidade foram criados pelos humanos. São animais domesticados abandonados.
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João Rodrigues foi um dos fotógrafos que se destacou no Underwater Photographer of the Year, um concurso fotográfico dedicado exclusivamente ao tema subaquático. O português ficou em segundo lugar na categoria de conservação marinha, ao captar uma móbula a ser cortada com uma catana. A fotografia foi considerada “a mais angustiante” pelos juízes, cuja mensagem intransigente deve ser vista “pelo maior número de pessoas possível”.
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21/02/2019
“Kitbull”: A nova curta da Pixar que mostra a amizade entre um gato e um pit bull acorrentado
Preparem os lenços de papel, porque esta história sobre uma amizade improvável vai comover corações. Kitbull é a nova curta da Pixar e passa-se em São Francisco, girando em torno de um gatinho de rua que tem uma caixa de papelão como refúgio e de um pit bull acorrentado e cruelmente explorado por um humano.
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É cada vez mais frequente artistas e fotógrafos recorrerem aos seus talentos para sensibilizar sobre os direitos dos animais, incluindo os mais surpreendentes e improváveis como o caso do pombo comum. Há quem revele o quão maravilhosos eles são a partir de retratos fotográficos ou estudos de voo, mas Adele Renault preferiu uma vertente criativa diferente.
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08/01/2019
Precisamos de parar de comer carne para reduzir a crise climática, diz Sir David Attenborough
Sir David Attenborough afirmou que a humanidade, para o bem do planeta, tem de abandonar o consumo de carne.
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A Rússia parece estar comprometida a melhorar a legislação referente aos direitos e bem-estar dos animais. De acordo com o jornal The Moscow Times, a nova lei, denominada “Sobre o tratamento responsável dos animais e emendas a certos actos legislativos da Federação Russa”, interdita zoológicos interactivos em centros comerciais — onde as pessoas podem mexer nos animais — lutas de animais e o abate de animais em situação de rua. A mesma lei também proíbe animais em cafés, bares e restaurantes. Originalmente introduzida em 2010, os legisladores levaram oito anos para finalizá-la.
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